O ser humano é incompleto, inacabado. Não nasce pronto e nunca estará pronto. Precisa diariamente realizar-se, fazer-se, construir-se. Podemos encarar esta realidade como peso a carregar ou como uma possibilidade de realização. Eu prefiro encará-la do segundo modo.
A juventude é a fase da vida em que experimentamos de forma mais latente esta busca por realização. O jovem procura, questiona, prova, busca algo que o realize.
Nesta busca, muitos são os jovens que experimentam modos de satisfação que podem resultar no contrário do que estão buscando: frustração, dependência, depressão, solidão, vazio, morte.
Aqui entra o específico da fé cristã, que tem, com certeza, a única resposta que pode preencher toda a busca humana: Deus. Santo Agostinho (século III-IV) teve uma intuição fantástica a esse respeito. Assim escreveu o Santo, em suas Confissões: “Tu nos fizeste para ti, Senhor; e inquieto estará o nosso coração enquanto não repousar em ti.” Agostinho viveu como poucos a busca sincera pela felicidade, mas não conseguia encontrá-la. Só em Deus é que ele achou a realização.
Somos humanos, mas chamados a participar da vida de Deus. Em Jesus Deus se fez ser humano, para que os seres humanos possam se divinizar.
O jovem precisa de um projeto de vida que não se baseie em valores efêmeros e que não se contente com realizações mesquinhas. Beleza, fama, riqueza, sucesso não são, necessariamente, sinônimos de realização; se forem, nunca se sabe por quanto tempo.
O cristianismo tem muito a oferecer aos jovens, bem como a todas as pessoas. Quem se abre para Deus não tem nada a perder. Deus possibilita às pessoas serem plenamente humanas, uma vez que a pessoa sem Deus corre o risco de tornar-se desumana.
A vida exige uma resposta de cada um de nós. Contudo, há pessoas e grupos que podem ser facilitadores, parceiros e guias de nossas procuras. Cito um exemplo: aqui em Estrela, na Paróquia Santo Antônio, temos este grupo de jovens católicos, o CLJ (Curso de Liderança Juvenil). Muitos mostram, num primeiro momento, resistência para integrar um grupo de Igreja, porque têm uma outra compreensão do que seja um grupo assim. Contudo, vemos que os jovens que se permitem conhecer a fé em Jesus Cristo dão-se conta da grandiosidade do projeto de vida que Deus tem para nós e, além disso, descobrem que Deus é nosso parceiro na realização desse projeto. Além do mais, contam com o apoio de outros jovens que estão na mesma caminhada.
Como Santo Agostinho, não desistamos de nossas buscas existenciais. Saibamos, contudo, que em Jesus Cristo temos um amigo muito especial. Especial porque além de nos entender como pessoas – já que ele é pessoa humana também –, ele pode nos dar algo que ninguém outro pode, porque ele é, também, Deus. E Deus quer o nosso bem. Basta que aceitemos sua proposta e a vivamos. Deus não quer nos encontrar apenas depois da morte, ele quer caminhar conosco hoje. E enquanto não nos encontrarmos com Ele, inquieto estará o nosso coração.
A juventude é a fase da vida em que experimentamos de forma mais latente esta busca por realização. O jovem procura, questiona, prova, busca algo que o realize.
Nesta busca, muitos são os jovens que experimentam modos de satisfação que podem resultar no contrário do que estão buscando: frustração, dependência, depressão, solidão, vazio, morte.
Aqui entra o específico da fé cristã, que tem, com certeza, a única resposta que pode preencher toda a busca humana: Deus. Santo Agostinho (século III-IV) teve uma intuição fantástica a esse respeito. Assim escreveu o Santo, em suas Confissões: “Tu nos fizeste para ti, Senhor; e inquieto estará o nosso coração enquanto não repousar em ti.” Agostinho viveu como poucos a busca sincera pela felicidade, mas não conseguia encontrá-la. Só em Deus é que ele achou a realização.
Somos humanos, mas chamados a participar da vida de Deus. Em Jesus Deus se fez ser humano, para que os seres humanos possam se divinizar.
O jovem precisa de um projeto de vida que não se baseie em valores efêmeros e que não se contente com realizações mesquinhas. Beleza, fama, riqueza, sucesso não são, necessariamente, sinônimos de realização; se forem, nunca se sabe por quanto tempo.
O cristianismo tem muito a oferecer aos jovens, bem como a todas as pessoas. Quem se abre para Deus não tem nada a perder. Deus possibilita às pessoas serem plenamente humanas, uma vez que a pessoa sem Deus corre o risco de tornar-se desumana.
A vida exige uma resposta de cada um de nós. Contudo, há pessoas e grupos que podem ser facilitadores, parceiros e guias de nossas procuras. Cito um exemplo: aqui em Estrela, na Paróquia Santo Antônio, temos este grupo de jovens católicos, o CLJ (Curso de Liderança Juvenil). Muitos mostram, num primeiro momento, resistência para integrar um grupo de Igreja, porque têm uma outra compreensão do que seja um grupo assim. Contudo, vemos que os jovens que se permitem conhecer a fé em Jesus Cristo dão-se conta da grandiosidade do projeto de vida que Deus tem para nós e, além disso, descobrem que Deus é nosso parceiro na realização desse projeto. Além do mais, contam com o apoio de outros jovens que estão na mesma caminhada.
Como Santo Agostinho, não desistamos de nossas buscas existenciais. Saibamos, contudo, que em Jesus Cristo temos um amigo muito especial. Especial porque além de nos entender como pessoas – já que ele é pessoa humana também –, ele pode nos dar algo que ninguém outro pode, porque ele é, também, Deus. E Deus quer o nosso bem. Basta que aceitemos sua proposta e a vivamos. Deus não quer nos encontrar apenas depois da morte, ele quer caminhar conosco hoje. E enquanto não nos encontrarmos com Ele, inquieto estará o nosso coração.
Eduardo Luis Haas
